Fórmula típica de um certo jornalismo politico que o “Expresso” popularizou, regressou agora em força, depois de anos de (justificado) ostracismo. Sampaio chegou a dizer “fonte de Belém sou eu, desminto tudo o que me seja atribuído sem que eu o tenha autorizado ou validado”, reiterando que o Presidente não se esconde atrás de uma espécie de anonimato irresponsável para dar recados ou fazer alertas.
Na ausência de um porta-voz da Presidência – que, no meu entender, devia ser o Chefe da Casa Civil - todas as comunicações com origem em Belém devem ser identificadas. É isso que prestigia e defende o órgão unipessoal que é o Presidente da República. Todos os Presidentes têm glosado o poder da palavra, como elemento essencial da força moral que lhe assiste. Essa palavra é por definição um elemento constituinte do espaço público em que se desenvolve a função presidencial. Não pode ser desperdiçada através do recurso a fontes inimputáveis.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Esta situação interssa não sei a quem...Mas de certeza que não é à democracia.
João Ramos Franco
Enviar um comentário