domingo, 26 de junho de 2011
Declarações de pose
A extinção dos Governos Civis estão para Passos Coelho como a redução das férias judiciais para José Socrates. Medidas anunciadas com estrondo nos discursos de tomada de posse, mas sem estudo nem preparação prévios. Puro voluntarismo e confusão entre agenda mediática e agenda política.
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3 comentários:
Mas convenhamos que os governos civis são algo absolutamente anácrónico e ninguém dá pela sua falta. Era patético ver o sr. governador de visita às aldeias, petiscando uns rissóis e pastéis de bacalhau oferecidos na esperança que ele deixasse um subsidiozinho para a associação recreativa local.
Acabou-se com os governadores civis, mas não com os governos civis. Os governos civis são a estrutura administrativa que resta dos distritos, um resíduo da organização administrativa do território anterior ao caminho de ferro e aos meios modernos de comunicação e transporte e sobretudo anterior ao facto de a urbanizaçãoo ter invadido avassaladoramente todo o litoral de Setúbal a Viana. Fim aos distritos e fim ao sistema eleitoral nele baseado, isso sim.
Além do interesse da análise que contém e que suscita, o melhor (mesmo) deste post é o título.
- Isabel X -
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