Um Congresso para testar a unidade interna, fazer a despedida de Manuela Ferreira Leite e confirmar o regresso de Pedro Santana Lopes, enquanto Rui Rio não sai do labirinto. Cavaco, lembrado por Marcelo, é apenas instrumental.
O "momento Fernando Costa" foi um "must".
domingo, 14 de março de 2010
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8 comentários:
Goste-se ou não do estilo, Fernando Costa protagonizou o momento alto do Congresso. À sua maneira, o que significa que foi genuíno, disse alto o que muitos sussurram... fez a diferença, foi demolidor, desassombrado e corajoso. É assim mesmo! Parabéns Sr. Presidente!
O momento baixo foi a proposta de Pedro Santana Lopes e a aprovação pelos congressistas, daquilo a que já vão chamando "lei da rolha". Não sou militante política, do PSD menos ainda, mas faz-me pena ver um partido chegar tão baixo ao mesmo tempo que diz andar a "lutar" pela "liberdade de expressão" e a "denunciar" "asfixias democráticas" que imputa a terceiros.
- Isabel X -
Coragem, Isabel, é fazer o que se diz. Tudo o mais é um incontrolável descoco.
Um embaraço que, pelo que vejo, até tu pareces resignada a tolerar e enaltecer. Acredito mesmo que merecemos todos bem mais e bem melhor do que isto. Goste-se ou não do estilo.
O que digo é referente à posição que Fernando Costa tomou dentro do partido. Mais propriamente, no Congresso. Um congresso, repare-se, do qual digo que teve esta prestação como "momento alto". O presidente foi o único que teve a coragem de dizer mal da direcção anterior. Não estou a falar de nenhum outro assunto, nem de nenhuma outra área de acção.
Todos nós temos contradições, Rui... As nossas palavras não condizem com as nossas actos. Posições que tomámos num momento são contrariadas por posições tomadas no momento seguinte. Mesmo quando somos mais polidos, ou nos temos por melhores. Não é verdade, Rui?
- Isabel X -
Todos nos temos por melhores, como tu bem sabes. Posso estar muito enganado, e é verdade até que, se tudo correr como é costume, o que hoje assumimos nem sequer deve ser o que ontem assumimos, mas julguei conhecer melhor o que pensas sobre polidez. Isso torna-nos melhores.
Ilusões... é condição de (talvez) nos podermos tornar melhores não termos essa consciência de nós mesmos, sabermo-nos pôr em causa em cada momento, não nos autosatisfazermos tão facilmente com o que somos.
Mas, desconhecias, de facto, o que penso sobre polidez. A polidez é, por definição, superficial. Serve mais para ocultar o que temos de pior do que para revelar o que temos de melhor. Muito menos ainda pode servir para nos tornar melhores.
- Isabel X -
Eu acho que todos merecemos o Costa.
É que o homem não tem oposição que se veja. Queira eu ou não, ele vê-se. Cadê os outros.
Os intelectuais que não sabem onde fica Sto Onofre, o bairro das morenas, ou o Campo, onde estão? O que fazem?
Ele conhece cada buraco deste concelho e todos o conhecem. Esse é o seu segredo.
Não é o meu presidente, mas será que mereço outro?
Pareço ter pela polidez, (essa superficialidade, se assim te apetece hoje), maior estima.
Caro Xico, o que diz é bastante injusto. Especialmente consigo. Recomendo-lhe uma visita ao blog
consigocaldasconsegue.blogspot.com
Ali se conhecem muitos outros buracos deste concelho.
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