quinta-feira, 26 de maio de 2011

Previsões

No país das sondagens, os indecisos preparam-se para forçar o bloco central a governar. Há apenas uma decisão prévia que a noite do dia 5 esclarecerá: quem fica e quem sai das lideranças partidárias, Sócrates e ou Passos?
Sondagens não são previsões, diz Pedro Magalhães.

3 comentários:

Isabel X disse...

Não acredito em sondagens, nem em nada que procure antecipar o futuro. Considero que são práticas manipulatórias, próprias da sociedade de controlo, que se vai instalando de forma cada vez mais eficaz.

As sondagens mais não são do que um modo mais de procurar interferir no sentido de voto das pessoas. São a expressão do pensamento único e da única voz, por mais que pareçam corresponder a sentidos variados, provenientes de vários lados.

A maneira como a questão é colocada (e muito bem!) neste post parece-me corroborar esta asserção: já está definido que é o bloco central que vai governar, estando apenas em causa qual o protagonista que sai.
Faz falta pluralismo, isso sim, digo eu.

PS: Ah!É verdade! Respondendo à questão, julgo que vai ganhar Passos Coelho, pelo que sairá José Sócrates.

- Isabel X -

Isabel X disse...

Aguém chamou (certeiramente) aos indecisos, "indecisivos". Uma expressão que destaca o facto de esses eleitores serem simultaneamente "indecisos" e "decisivos". É engraçado que seja nas mãos de quem assim se define, como indeciso, que se encontra o desfecho das eleições.

- Isabel X -

- Isabel X -

vasco tomás disse...

Ao contrário do que diz a Isabel, os métodos quantitativos são recorrentes em todas as ciências sociais, e ipso facto também como uma técnica auxiliar da ciência política. Não é perfeita, pois não, apenas indica o paramêtro a mensurar num dado momento, ou então, nalguns casos o desenho de uma tendência que se afirma. Quanto aos efeitos sobre os eleitores, pode ajudá-los a definir melhor a sua escolha, sobretudo para aqueles que se guiam pela écica da responsabilidade, na acepção de Max Weber.