tag:blogger.com,1999:blog-8012462764424255330.post667964418375413169..comments2024-03-09T12:19:51.108+00:00Comments on O que eu andei ...: EsquinasJoão B. Serrahttp://www.blogger.com/profile/01101297467182990838noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-8012462764424255330.post-2219675472959284652009-02-14T18:37:00.000+00:002009-02-14T18:37:00.000+00:00...Ergo os olhos daquele chão, marcado por quadrad......Ergo os olhos daquele chão, marcado por quadrados de basalto e calcário e olho agora as paredes das casas que envolvem a praça. Paredes com letreiros, anunciando outro modo de viver dos homens. Paredes limpas de letras mostrando a existência de casas de habitação. <BR/>...Caminho agora lentamente sobre a praça iluminada por a luz ténue dos candeeiros que por entre o nevoeiro deixa ver apenas as sombras verticais de prédios que mais parecem sentinelas perpétuas de tudo o que aqui se passa.<BR/>Na minha imaginação, retirei, este texto escrito no meu conto "A Praça"<BR/>A realidade do que vemos...<BR/>João Ramos FrancoJoão Ramos Francohttps://www.blogger.com/profile/10789549832023822982noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8012462764424255330.post-31403793715705749632009-02-14T14:08:00.000+00:002009-02-14T14:08:00.000+00:00As duas paredes de que se faz uma esquina, de tão ...As duas paredes de que se faz uma esquina, de tão próximas tão alheias, criam um lugar simbólico e mágico de encontro, desencontro, passagem... e de sei lá mais o quê! Quem sabe é este desencantador de paisagens íntimas, mais que reveladoras, criadoras da nossa humanidade,ao descrevê-las, como aqui, quando fala de esquinas, revelando-nos o que "viu" como só ele o podia ver, Jorge Luís Borges, meu autor de eleição!<BR/>- Isabel X -Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8012462764424255330.post-87526957395316571522009-02-14T10:11:00.000+00:002009-02-14T10:11:00.000+00:00Pode ser a de uma criança, porque,No fim do verão,...Pode ser a de uma criança, porque,<BR/><BR/>No fim do verão, as crianças voltam,<BR/>correm no molhe, correm no vento.<BR/>Tive medo que não voltassem.<BR/>Porque as crianças às vezes não<BR/>regressam. Não se sabe porquê<BR/>mas também elas<BR/>morrem.<BR/>Elas, frutos solares:<BR/>laranjas romãs<BR/>dióspiros. Sumarentas<BR/>no outono. A que vive dentro de mim<BR/>também voltou: continua a correr<BR/>nos meus dias. Sinto os seus olhos<BR/>rirem; seus olhos<BR/>pequenos brilhar como pregos<BR/>cromados. Sinto os seus dedos<BR/>cantar com a chuva.<BR/>A criança voltou. Corre no vento.<BR/><BR/><BR/>Eugénio de Andrade, Sal da Língua Porto, Fundação Eugénio de Andrade, 1995.<BR/><BR/>MVAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8012462764424255330.post-43301561218371021462009-02-14T01:29:00.000+00:002009-02-14T01:29:00.000+00:00"Pode ser a de uma árvore que nunca saberá que é u..."Pode ser a de uma árvore que nunca saberá que é uma árvore e que nos oferece a sua sombra." Ufa!!!<BR/><BR/>Abraço e obrigado.Paulo G. Trilho Prudênciohttps://www.blogger.com/profile/09510233910713332949noreply@blogger.com