tag:blogger.com,1999:blog-8012462764424255330.post6528892108743214962..comments2024-03-09T12:19:51.108+00:00Comments on O que eu andei ...: De EsposendeJoão B. Serrahttp://www.blogger.com/profile/01101297467182990838noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8012462764424255330.post-69993971338465410722013-01-14T16:57:17.870+00:002013-01-14T16:57:17.870+00:00Oh, anónima (ou anónimo, não estou certo) S. J., s...Oh, anónima (ou anónimo, não estou certo) S. J., surpreende-me com a citação, tempestiva e adequada, de Poças Falcao. Fico satisfeito com a divulgação da obra completa deste poeta de origem vimaranense.João B. Serrahttps://www.blogger.com/profile/01101297467182990838noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8012462764424255330.post-58161369657564513382013-01-14T16:25:57.091+00:002013-01-14T16:25:57.091+00:00"Passavam mil anos. Seres
extra..."Passavam mil anos. Seres <br /> extraordinários<br />saíam da terra ou nela penetravam e<br />desapareciam. Guerras arrasavam<br />o que se erguia por cima de outras<br /> guerras.<br />E este movimento era imóvel. As <br /> pedras<br />lá estavam, não mentiam, com os <br /> astros<br />as únicas fautoras do silêncio.<br />Havia qualquer coisa como o vento<br /> que erodia. (...)<br /><br /> Carlos Poças Falcão, ARTE NENHUMA, Guimarães, Opera Omnia, 2012.<br /><br />Em contra-luz, em contra-mar, em contra-camisola grossa e clara - que o blusão de gabardine NÃO recobre... - os destroços são já invisíveis. Os campos recém-lavrados podem aguardar as novas sementeiras. Que os ventos do Norte e a geada queiram poupá-las! <br />S. J.noreply@blogger.com